(Por Diego EL Khouri)
Essa é a grande curitibana, mestra da poesia, a incrível Cecília Fidelli dando seu recado:
Quem é Cecília Fidelli e onde ela se agrega no campo da poesia?
Sou Cecília Fidelli.Poetisa e editora do REVIRAGITA POESIA.
Pertenço a várias instituições culturais do país,
tenho artigos e poemas publicados em vários jornais do Brasil,
participações em várias coletâneas e
convidada especial em vários livros de poesia.
Prefaciei o livro POEMAS DOMADOS SOB O SIGNO DA LUA
do poeta, músico e escritor de Brasília ANAND RAO
e tenho várias publicações independentes,
com o apôio da INFELIZMENTE EXTINTA -
SOCIEDADE DOS POETAS ALTERNATIVOS - do poetamigo
Marcos Franco - Vila Mariana - SP.
Recebí algumas homenagens e premios com
A POETISA DO UNDERGROU BRASILEIRO em
1998, 1999 e 2000.
Sou eloquente, contundente.
Falo de alegrias, sem omitir sofrimentos.
Gosto de ler e de escrever.
Curto Rock and Roll e MPB.
Não tenho ídolos.
Elvis Plesley, Lennon, Elis Regina, Gonzaguinha, Cazuza... já se foram.
Minhas preferências: Paulo Leminski, Mário Quintana e Pablo Neruda.
Aqui estou para relatar sentimentos e mostra as Cores da Alma.
Aliás, uma de minhas publicações oficiais é o livro CORES DA ALMA.
O outro livro: COISA NOSSA - Os dois... esgotados.
Venha, participe.
Vamos estreitar laços poéticos.
Paz e Poesia sempre, em nossas vidas.
Acredita que poesia sempre será uma arte para poucos?
Não, eu não acredito nisso.
Um dia, todos terão direito e acesso à Educação em nosso país com igualdade
e isso fará uma verdadeira revolução em todas as mentes e as levará
ao hábito da leitura em geral. Por si próprios vão buscar mais conhecimento
o que trará novos comportamentos.
Infelizmente, caminhamos em passos lentos nesse sentido.
Talvez eu não esteja mais aqui para ver, mas acredito nisso.
Um dia, todos terão direito e acesso à Educação em nosso país com igualdade
e isso fará uma verdadeira revolução em todas as mentes e as levará
ao hábito da leitura em geral. Por si próprios vão buscar mais conhecimento
o que trará novos comportamentos.
Infelizmente, caminhamos em passos lentos nesse sentido.
Talvez eu não esteja mais aqui para ver, mas acredito nisso.
Arte é função ou apenas entretenimento, como diz Lulu Santos?
Não. Função não.
A não ser para os Paulos Coelhos da vida que viam vender livros
no mundo inteiro e têm o apôio da mídia.
Poesia é vocação.
A poesia, a prosa e outras manifestações literárias chegam devagarinho,
vão cativando de mansinho, exprimindo em metáforas ,
em outras formas criativas.
Talvez seja entretenimento para alguns.
Muitos leitores descobrem afinidades com os autores.
No meu caso, por exemplo, ninguém ignora que eu "falo" mais que a boca.
Pra mim, tudo é motivo pra escrever.
Revigoro alguns, causo constrangimentos em outros emitindo
sensações adversas diante de meus poemas.
E é bom saber que de um jeito ou de outro
faço com que alguns corações palpitem mais aceleradamente.
Como afirmou o escritor argentino - Júlio Cortázar,
" Escrever é uma luta contínua com as palavras.
Um combate que tem algo de aliança com as palavras".
Vivo "viajando" observando a vida,
vivo intensamente e transcrevo minhas emoções.
A não ser para os Paulos Coelhos da vida que viam vender livros
no mundo inteiro e têm o apôio da mídia.
Poesia é vocação.
A poesia, a prosa e outras manifestações literárias chegam devagarinho,
vão cativando de mansinho, exprimindo em metáforas ,
em outras formas criativas.
Talvez seja entretenimento para alguns.
Muitos leitores descobrem afinidades com os autores.
No meu caso, por exemplo, ninguém ignora que eu "falo" mais que a boca.
Pra mim, tudo é motivo pra escrever.
Revigoro alguns, causo constrangimentos em outros emitindo
sensações adversas diante de meus poemas.
E é bom saber que de um jeito ou de outro
faço com que alguns corações palpitem mais aceleradamente.
Como afirmou o escritor argentino - Júlio Cortázar,
" Escrever é uma luta contínua com as palavras.
Um combate que tem algo de aliança com as palavras".
Vivo "viajando" observando a vida,
vivo intensamente e transcrevo minhas emoções.
O que te empurrou para a poesia e a fez uma poetisa de tanta personalidade?
Eu sempre escreví, desde a alfabetização.
Escrevia crônicas para o Jornal O Estado do Paraná,
lá pelos idos de 91, 92... mas tive que vir morar em S.Paulo.
Aí, cadê espaço pra ilustre desconhecida da metrópole?
Foi quando tive a idéia de transformar trechos de crônicas em poemas.
Em Curitiba eu frequentava muito a Biblioteca e a Feira do Poeta.
Lá conhecí alguns Alternativos Culturais e Fanzines.
Passei então a publicar o meu próprio alternativo,
o Reviragita Poesia e distribuir por aí, via postal.
Novos autores e leitores foram surgindo e o
intercâmbio era inclusive com outros países como Itália e Cuba.
Era fantástico! O entusiasmo, só crescia.
Escrevia crônicas para o Jornal O Estado do Paraná,
lá pelos idos de 91, 92... mas tive que vir morar em S.Paulo.
Aí, cadê espaço pra ilustre desconhecida da metrópole?
Foi quando tive a idéia de transformar trechos de crônicas em poemas.
Em Curitiba eu frequentava muito a Biblioteca e a Feira do Poeta.
Lá conhecí alguns Alternativos Culturais e Fanzines.
Passei então a publicar o meu próprio alternativo,
o Reviragita Poesia e distribuir por aí, via postal.
Novos autores e leitores foram surgindo e o
intercâmbio era inclusive com outros países como Itália e Cuba.
Era fantástico! O entusiasmo, só crescia.
Em suas poesias você aborda diversos temas, desde o amor até a morte. Schopennhauer dizia que “O amor é a compensação da morte.” Você também tem essa visão em relação ao amor? Ele sempre vai estar aliado a morte?
O amor não é uma compensação da morte nem de nada.
Até porque, eu só acredito na morte do corpo físico.
Deus é eterno, sempre existiu e sempre vai existir.
Nós somos imortais.
Aí está a diferença.
Não faria sentido passarmos por aqui e sermos simplesmente extirpados,
digamos, sem alguma compensação.
Não o amor.
Ele é essencial.
Todo mundo ama alguém em algum momento da vida ou
alguma coisa, nem que seja um objeto e leva
para a espiritualidade, vai com a alma ou com a inteligência
como queira chamar.
Cada um de nós é uma centelha divina.
Tal seria.
Deus não "funciona" à base de trocas.
Ele não precisa da gente pra nada.
Até porque, eu só acredito na morte do corpo físico.
Deus é eterno, sempre existiu e sempre vai existir.
Nós somos imortais.
Aí está a diferença.
Não faria sentido passarmos por aqui e sermos simplesmente extirpados,
digamos, sem alguma compensação.
Não o amor.
Ele é essencial.
Todo mundo ama alguém em algum momento da vida ou
alguma coisa, nem que seja um objeto e leva
para a espiritualidade, vai com a alma ou com a inteligência
como queira chamar.
Cada um de nós é uma centelha divina.
Tal seria.
Deus não "funciona" à base de trocas.
Ele não precisa da gente pra nada.
Acredita em inspiração, ou literatura é apenas um trabalho constante com as diversas formas da linguagem, de técnica e gramática?
A literatura pura é inspiração desprovida de interêsse pessoal,
diante de nossas fraquezas, diante de nossas impotências,
diante de nossas indignações.
Uma missão.
Consequentemente, um trabalho constante, árduo.
Aproxima ou afasta, pode realmente influenciar...
A responsabilidade de quem escreve é muito grande.
Eu tenho consciência disso.
Linguagem de técnica ou gramática é uma particularidade de cada um.
Como eu não me preocupo com isso
nunca parei pra pensar no assunto.
Eu quanto muito, às vezes, vou ao dicionário, buscar uma palavra,
um sinônimo mais bonito, mais poético.
Me preocupar com isso seria uma divisa, um lema.
Cada um na sua, não?
Eu nunca precisei de temas, mas de motivos.
Seria penoso demais deixar de lado a espontaniedade.
Seria como se tivesse idéias fixas.
Seria hipocrisia, dissimulação.
diante de nossas fraquezas, diante de nossas impotências,
diante de nossas indignações.
Uma missão.
Consequentemente, um trabalho constante, árduo.
Aproxima ou afasta, pode realmente influenciar...
A responsabilidade de quem escreve é muito grande.
Eu tenho consciência disso.
Linguagem de técnica ou gramática é uma particularidade de cada um.
Como eu não me preocupo com isso
nunca parei pra pensar no assunto.
Eu quanto muito, às vezes, vou ao dicionário, buscar uma palavra,
um sinônimo mais bonito, mais poético.
Me preocupar com isso seria uma divisa, um lema.
Cada um na sua, não?
Eu nunca precisei de temas, mas de motivos.
Seria penoso demais deixar de lado a espontaniedade.
Seria como se tivesse idéias fixas.
Seria hipocrisia, dissimulação.
Um momento que te marcou profundamente.
Foi quando publiquei meu primeiro livrinho, COISA NOSSA.
Era um sonho.
Hoje não vejo assim.
Uma publicação, lá no fundo, é bem uma vaidade,
uma realização pessoal mesmo.
Alcancei um certo desprendimento.
Aquela satisfação ficou pra trás, depois que atingí o alvo.
Mais ou menos isso.
Era um sonho.
Hoje não vejo assim.
Uma publicação, lá no fundo, é bem uma vaidade,
uma realização pessoal mesmo.
Alcancei um certo desprendimento.
Aquela satisfação ficou pra trás, depois que atingí o alvo.
Mais ou menos isso.
O Brasil é um país de poucos leitores ou principalmente de poucos escritores?
Como diz minha amiga gerenciadora do blog
poesiaeoxigenio.blogspot.com - "O Brasil ainda será um país de leitores."
Aliás, uma, de nossas afinidades.
As produções literárias estão aí.
Avançam.
Teremos leitores sim.
O homem vai vencer essa fase de materialismo.
As germinações de sentimentos, vão dar flores.
Trazemos dentro de nós o desejo de progresso, a evolução.
Os mais atrasados vão acabar se libertando lentamente.
Os instintos estão apenas subjugados.
Vão reconhecer a importância do amor com responsabilidade
como lei maior e buscar por sí só os prazeres da alma.
poesiaeoxigenio.blogspot.com - "O Brasil ainda será um país de leitores."
Aliás, uma, de nossas afinidades.
As produções literárias estão aí.
Avançam.
Teremos leitores sim.
O homem vai vencer essa fase de materialismo.
As germinações de sentimentos, vão dar flores.
Trazemos dentro de nós o desejo de progresso, a evolução.
Os mais atrasados vão acabar se libertando lentamente.
Os instintos estão apenas subjugados.
Vão reconhecer a importância do amor com responsabilidade
como lei maior e buscar por sí só os prazeres da alma.
O que é a liberdade segundo sua ótica pessoal?
Costumo dizer e tenho convicção, que é consciência tranquila.
É nos ajudarmos uns aos outros, nos aperfeiçoarmos
na arte de aceitar o outro como é, do jeito que vem,
do jeito que está.
Ser sincero consigo mesmo, respeitando pra ser respeitado.
O segredo, a ciência, é não manter o coração vazio,
cheio de egoísmos.
É nos ajudarmos uns aos outros, nos aperfeiçoarmos
na arte de aceitar o outro como é, do jeito que vem,
do jeito que está.
Ser sincero consigo mesmo, respeitando pra ser respeitado.
O segredo, a ciência, é não manter o coração vazio,
cheio de egoísmos.
Qual autor ou autores que você recomenda e qual se arrependeu de ter conhecido?
Não recomendo nenhum autor em especial.
Leio Mário Quintana, Paulo Leminsky e Pablo Neruda de vez em quando.
Ah! E Helena Kolody também.
Cada leitor tem que descobrir por si só com que autor se identifica.
Seria uma negligência da minha parte indicar.
Gosto não se discute.
Nunca me arrependí de ter lido esse ou aquele.
Os que considero desinteressantes ou menos nobres, descarto.
O que não considero bom pra mim pode ser bom para os outros.
E vice-versa.
Particularmente considero as tendências às condutas
e certos conceitos de entrelinhas.
Leio Mário Quintana, Paulo Leminsky e Pablo Neruda de vez em quando.
Ah! E Helena Kolody também.
Cada leitor tem que descobrir por si só com que autor se identifica.
Seria uma negligência da minha parte indicar.
Gosto não se discute.
Nunca me arrependí de ter lido esse ou aquele.
Os que considero desinteressantes ou menos nobres, descarto.
O que não considero bom pra mim pode ser bom para os outros.
E vice-versa.
Particularmente considero as tendências às condutas
e certos conceitos de entrelinhas.
Você acha que a internet vai acabar com o livro impresso?
Diria que não.
Eu, por exemplo, adoro me ligar num bom romance
na beira de um quiosque na praia ou na beira do rio.
Não abriria mão disso.
E me permito, porque tenho o privilégio de morar no litoral Paulista.
Não vou dizer que isso me santifica, mas que purifica um pouco...
É assim que me sinto mais perto do Criador.
Um isolamento voluntário que se não me dá respostas,
pelo menos estimula as reflexões.
Eu, por exemplo, adoro me ligar num bom romance
na beira de um quiosque na praia ou na beira do rio.
Não abriria mão disso.
E me permito, porque tenho o privilégio de morar no litoral Paulista.
Não vou dizer que isso me santifica, mas que purifica um pouco...
É assim que me sinto mais perto do Criador.
Um isolamento voluntário que se não me dá respostas,
pelo menos estimula as reflexões.
Uma poesia sua para terminar.
Purgação.
Instantaneamente o tempo vira.
A nuvem aveludada e a brisa fresca
se unem, se concentram
visivelmente enfurecidas,
despejando água ácida,
que cai rápida
e a gente nem imagina
que as folhas verdinhas
não se deixam pender.
Um cenário de faxina.
A natureza se faz cartunista
e como a arte, pinta,
literalmente
o ápice ou
o fim de vidas.
Mas o mundo há de acabar,
num lindo dia de sol,
deixando gravados
amor e tragédias,
quem sabe
em quantos álbuns
de família .
Cecilia Fidelli.
Instantaneamente o tempo vira.
A nuvem aveludada e a brisa fresca
se unem, se concentram
visivelmente enfurecidas,
despejando água ácida,
que cai rápida
e a gente nem imagina
que as folhas verdinhas
não se deixam pender.
Um cenário de faxina.
A natureza se faz cartunista
e como a arte, pinta,
literalmente
o ápice ou
o fim de vidas.
Mas o mundo há de acabar,
num lindo dia de sol,
deixando gravados
amor e tragédias,
quem sabe
em quantos álbuns
de família .
Cecilia Fidelli.
Diego, muito obrigado pelo interesse pelo meu trabalho.
Quero deixar o end do meu blog.
- www.ceciliafidelli.blogspot.com
Sou sua fã.
Paz e Poesia,
Cecília Fidelli.
Quero deixar o end do meu blog.
- www.ceciliafidelli.blogspot.com
Sou sua fã.
Paz e Poesia,
Cecília Fidelli.
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